sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

França vê problemas em 25 mil próteses de mama implantadas em brasileiras



23/12/2011 15:53 - Portal Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está aguardando a conclusão de autoridades francesas da área de saúde para decidir que orientações serão dadas às brasileiras que implantaram cerca de 25 mil próteses de mama PIP (sigla para Poly Implant Prothèse). De acordo com o governo francês, há suspeitas de que o gel de silicone seja de má qualidade e apresente mais chances de se romper.
Autoridades francesas aconselharam nesta sexta-feira (23) cerca de 30 mil mulheres do país que fizeram operações para aumentar os seios a retirar seus implantes, segundo a BBC Brasil. As operações serão pagas pelo governo francês.
Fabricadas pela empresa PIP, as próteses vêm se rompendo em uma taxa acima do normal, pelo menos na França. A Anvisa informou à Agência Brasil que está acompanhando o desenrolar das investigações, que provavelmente a responsabilidade pela retirada dos implantes será do fabricante e que o caso deverá ser resolvido no âmbito do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão vinculado ao Ministério da Justiça.
Ainda de acordo com a Anvisa, as orientações sobre procedimentos que deverão ser adotados pelas mulheres que implantaram próteses de mama PIP dependem ainda das informações que serão repassadas pela França. Caso a orientação seja a de retirada das próteses, caberá ao Ministério da Saúde dizer a quem caberá a responsabilidade pelas cirurgias de retirada.
O implante desse tipo de prótese foi proibido no Brasil em 2010. Em todo o país, foram comercializadas 25 mil delas. Até o momento, segundo a Anvisa, nenhum funcionário da área de saúde registrou a ocorrência de problemas nas próteses implantadas em brasileiras.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Anvisa aprova uso da toxina botulínica contra enxaqueca



A toxina botulínica recebeu aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no tratamento de enxaqueca. A aplicação será recomendada para a prevenção das crises de dor de cabeça fortes que caracterizam a doença. A toxina botulínica é obtida a partir da bactéria Clostridium botulinum.
A autorização foi concedida em 11 de abril a uma empresa que produz a substância, usada normalmente para enrijecer a pele e conservar a pessoa contra rugas e outros sinais da velhice. O uso cosmético da substância só foi aprovado pelo órgão do governo norte-americano responsável por regular alimentos e remédios (FDA, na sigla em inglês) em 2002.
Agora, as injeções da toxina poderão ser usadas no tratamento de uma doença que se caracteriza por dores de cabeças intensas, normalmente agravadas por fatores externos como luz, esforço físico, ruídos e odores. O paciente pode ter náuseas e vômitos durante as crises.
Estudos já apontavam a eficiência da substância no combate à enxaqueca desde 2006, quando um grupo de cientistas de Taiwan revelaram que o tratamento com a toxina reduzia a frequência e a intensidade das crises em até 60% dos pacientes testados.
Usada há 20 anos em pessoas que sofreram derrames cerebrais (AVC) ou problemas cervicais, a toxina botulínica também é autorizada no Brasil para o tratamento de casos de bexiga hiperativa.
Fonte: Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

MÉDICOS SEM ESPECIALIZAÇÃO RESPONDEM POR 94% DAS PLÁSTICAS ERRADAS


A grande maioria dos médicos processados por erros em cirurgias plásticas não tem especialização na área.
Das 629 mil operações feitas em 2008, 21% foram para aumentar os seios. 20% foram lipoaspirações e 15% plásticas no abdome. Apenas 6% dos médicos processados depois de cirurgias plásticas eram especialistas. A grande maioria não tinha especialização em cirurgia plástica.

EMAGRECER POR MILAGRE?


Em relação à reportagem intitulada "Parece Milagre", edição número 2.233 da revista VEJA, de 07/09/2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que o Victoza é um produto "biológico". Ou seja, trata-se de uma molécula de alta complexidade, de uso injetável, contendo a substância liraglutida. O medicamento, fabricado pelo laboratório Novo Nordisk, foi aprovado pela Anvisa para comercialização no Brasil em março de 2010, com a finalidade de uso específico no tratamento de diabetes tipo 2. Portanto, seu uso não é indicado para emagrecimento.

A indicação de uso do medicamento aprovada pela Anvisa é como "adjuvante da dieta e atividade física para atingir o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2, para administração uma vez ao dia como monoterapia ou como tratamento combinado com um ou mais antidiabéticos orais (metformina, sulfoniluréias ou uma tiazollidinediona), quando o tratamento anterior não proporciona um controle glicêmico adequado".

Por tratar se de um medicamento "biológico novo", o Victoza, assim como outros medicamentos dessa categoria, estão submetidos a regras específicas tanto para o registro quanto para o acompanhamento de uso após o registro durante os primeiros cinco anos de comercialização. Além disto, o produto traz a seguinte advertência no texto de bula: "este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso informe seu médico."

Para o registro do produto foram apresentados os relatórios de experimentação terapêutica com estudos não clínicos e clínicos Fase I, Fase II e Fase III comprovando a eficácia e segurança do produto, para o uso específico no tratamento de diabetes tipo 2.

É importante destacar que além dos estudos apresentados para o registro, encontra-se em andamento um estudo Fase IV (pós registro) para confirmação da segurança cardiovascular da liraglutida. Os resultados deste estudo podem trazer novas informações a respeito da segurança do produto.
O laboratório fabricante já enviou à Anvisa três relatórios sobre o comportamento do produto, trata-se do documento conhecido como PSUR (Relatório Periódico de Farmacovigilância). Além disto, o Novo Nordisk decidiu incluir, em junho de 2011, em seu Plano de Minimização de Risco (PMR) a alteração da função renal como um potencial efeito adverso do uso da medicação.

Nos estudos clínicos do registro e nos relatórios apresentados à Anvisa foram relatados eventos adversos associados ao Victoza, sendo os mais frequentes: hipoglicemia, dores de cabeça, náusea e diarreia. Além destes eventos destacam-se outros riscos, tais como: pancreatite, desidratação e alteração da função renal e distúrbios da tireoide, como nódulos e casos de urticária.

Outra questão de risco associada aos produtos biológicos são as reações de imunogenicidade, que podem variar desde alergia e anafilaxia até efeitos inesperados mais graves. No caso da liraglutida a mesma apresentou um perfil de imunogenicidade aceitável para a indicação como antidiabético, o que não pode ser extrapolado para outras indicações não estudadas, por ausência de dados científicos de segurança neste caso.
  A única indicação aprovada atualmente para o medicamento é como agente antidiabético. Não há até o momento solicitação na Anvisa por parte da empresa detentora do registro de extensão da indicação do produto para qualquer outra finalidade. Não foram apresentados à Anvisa estudos que comprovem qualquer grau de eficácia ou segurança do uso do produto Victoza para redução de peso e tratamento da obesidade.
Conclui-se pelos dados expostos acima que desde a submissão do pedido de registro a aprovação do medicamento para comercialização e uso no Brasil, a Anvisa fez uma análise extensa e criteriosa de todos os dados clínicos que sustentam a aprovação das indicações terapêuticas do produto contendo a substância liraglutida, através da comprovação de que o perfil de eficácia e segurança do produto é aceitável para indicação terapêutica como antidiabético.

A Anvisa não reconhece a indicação do Victoza para qualquer utilização terapêutica diferente da aprovada e afirma que o uso do produto para qualquer outra finalidade que não seja como anti-diabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população."

sábado, 27 de agosto de 2011

TRATAMENTO DE GORDURA LOCALIZADA, FLACIDEZ E CELULITE SEM CIRURGIA



Radiofrequência
 
 
A radiofreqüência é uma forma de energia eletromagnética que produz aquecimento na camada da pele chamada derme profunda e no tecido subcutâneo, o tecido gorduroso. Realizado de forma controlada e profunda, sem atingir a camada mais superficial da pele, a epiderme.  È uma tecnologia totalmente diferente do laser ou luz intensa pulsada. O grau de aquecimento vai depender da resistência e da densidade do local utilizado. 

A energia fornecida pelo aparelho de radiofreqüência promove um aquecimento volumétrico controlado: causam oscilação das moléculas de água que transforma energia eletromagnética em energia térmica.
O objetivo é chegar a 40-42ºC na superfície e 50-60ºC na profundidade. O aquecimento promove a regeneração do colágeno, quebra de tecidos gordurosos e fibrosos, aumento da circulação e drenagem de fluidos. Há uma contração imediata do colágeno, e indução de formação de um colágeno mais firme ao longo do tempo. A pele fica visivelmente mais viçosa, com melhora do tônus, textura e do contorno. Para proteção da pele em relação ao calor produzido pela radiofreqüência, a maioria dos aparelhos possui um mecanismo de resfriamento geralmente localizado na ponteira (onde tem contato com a pele).



Pode ocorrer uma vermelhidão e inchaço na área tratada, que costumam resolver espontaneamente em muito pouco tempo. É completamente indolor, sendo sentido durante o tratamento, uma sensação de calor local. Depois do tratamento, a paciente poderá retornar às suas atividades normais, sem restrições pelo método.
Por isso é um método de tratamento clinico para a celulite, flacidez e gordura localizada. Enrijece a pele ao causar o remodelamento do colágeno. Com o movimento das moléculas e aquecimento, consegue romper as células de gordura. A melhora da celulite é alcançada pelos efeitos citados associados ao afrouxamento e até rompimento das traves fibrosas que causam a celulite.


Obviamente, o tratamento necessita de várias sessões variando a cada caso e o efeito é atingido de forma gradual. Porém, já se consegue algum efeito imediato que melhora a cada sessão.  O intervalo entre as sessões costuma ser de 15 dias, tempo necessário para recuperação necessária. O remodelamento do colágeno continua, como todo processo cicatricial, por muito mais tempo.


Pode ser usado por pacientes que relutam em fazer uma cirurgia plástica (como a lipoaspiração) e até para melhorar os efeitos alcançados pela cirurgia. Principalmente no que tange a flacidez e determinadas regiões com celulite, onde a lipoaspiração possui um resultado limitado. E ainda no tratamento de áreas de fibrose mais prolongadas que podem acontecer após uma lipoaspiração. 

O tratamento com radiofreqüência tem indicação não apenas na celulite, flacidez e gordura localizada com melhora por exemplo da flacidez de braços, parte interna das coxas, da pele abdominal além de firmar e modelar glúteos. Ele pode ser utilizado inclusive como adjuvante de tratamentos de rejuvenescimento facial, tratando a flacidez de face e pescoço, bem como as tão indesejáveis “papadas” e “bochechas de fofão”. Portanto é capaz de melhorar o contorno facial.
É possível conseguir em regiões de celulite grau baixo uma melhora de quase 100%, o que pode não ser conseguido em casos mais graves, apesar de uma melhora significativa.

As contra indicações ao seu uso são: utilização de marcapassos, presença de metais próximos à superfície cutânea tratada, gestação, doenças do tecido conjuntivo/tecido muscular e doenças cardíacas graves. Inexiste qualquer interferência da cor de pele  ou idade do paciente.

È importante frisar que não possui um resultado de uma cirurgia plástica, nem deve ser usado como método de emagrecimento. E nem substitui a necessidade de uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos.  A radiofreqüência é mais um recurso tecnológico no tratamento clínico das patologias apresentadas. Além disso, é um procedimento a ser realizado por um médico habilitado. É um tratamento médico!

Existem diversos aparelhos inclusive divulgados pela mídia, que utilizam essa tecnologia. O aparelho de radiofrequência utilizado no Espaço Médico Integrado é o Accent XL.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MAMOPLASTIA DE AUMENTO - PRÓTESE DE MAMA



A cirurgia de mamoplastia de aumento pode estar indicada nos casos de: seqüelas de mamoplastia, ausência ou hipodesenvolvimento da glândula mamária (uni ou bilateral), diferença entre os tamanhos da mama, mama tuberosa, ptose mamária, involução do volume mamário pós gestação e reconstrução de mama pós mastectomia.
É uma cirurgia que tem altíssimo índice de satisfação e com baixíssimo índice de complicações. Por isso que representa uma das cirurgias plásticas mais praticadas na atualidade. Em 2010, dos 140 mil implantes de silicone feitos no Brasil, 12% foram em adolescentes.
Diversos estudos foram conclusivos e que fornecem a garantia de que mulheres com implantes não têm um aumento significativo do risco para essas doenças.
A presença da prótese de mama também não interfere no rastreio para câncer de mama. Apenas é necessário avisar ao radiologista da existência da prótese, para que manobras sejam feitas de forma a melhorar a visualização do parênquima mamário.  
Os riscos são baixos, mas como o de qualquer outra cirurgia. É preciso fazer todos os exames e verificar o perfil de saúde do paciente.

 CICATRIZES


As vias de acesso, ou seja, a localização das cicatrizes pode ser: cicatrizes prévias localizadas na mama ou na proximidade, sulco inframamário, transareolomamilar (horizontal passando pelo meio do mamilo - pouco praticada hoje em dia), perioareolar e axilar.
A incisão periareolar é uma ótima alternativa quando a aréola possuir mais que 3cm de diâmetro. A cicatriz fica escondida na transição entre a pigmentação da aréola e da pele mamária. Ainda, se desejado, pode ser realizada tatuagem para maquiar e esconder a cicatriz.
Nos casos de aréolas menores que 2,5 cm e que há previsão de utilização de implantes de maiores volumes, as alternativas seriam as incisões no sulco submamário ou na prega axilar.
A utilização de prótese com revestimento de poliuretano, praticamente inviabiliza o uso do acesso por via axilar.

PRÓTESES

As próteses de mama vêm evoluindo muito nos últimos anos. O gel de silicone utilizado no interior das prótese agora é coesivo, ou seja, mesmo que por algum motivo ocorra o rompimento da cápsula que a reveste, o gel não se vaza e nem espalha. O gel é coesivo mas de consistência bem macia, com objetivo de ser natural.

Os implantes possuem uma cápsula de revestimento com várias membranas de cobertura, também de silicone. Essa pode ser lisa, texturizada ou com cobertura de poliuretano. Quase não se usam mais as próteses de revestimento liso.
Com esses dois novos revestimentos, o índice de contratura capsular diminui drasticamente, aumentando a segurança para a paciente.
Existem próteses dos mais diversos formatos e projeções. Podemos generalizar a forma da base em redonda ou anatômica (em gota).

Em relação à projeção, pode ir desde baixo até extra alta ou cônica. A escolha depende principalmente da expectativa do paciente em relação ao formato final da mama - exemplos: o perfil alto aumento a projeção e preenche a mama e o anatômico faz uma projeção mais no pólo inferior.


LOCALIZAÇÃO DA PRÓTESE

A prótese pode ser posicionada em três planos diferentes: retroglandular, retrofascial e retromuscular.
A localização retroglandular é a mais anatômica e menos agressiva. 


TEMPO DE VIDA ÚTIL DO IMPLANTE

Não há consenso sobre limite de vida útil do implante. Alguns fabricantes sugerem avaliar a troca após 10 anos, mas já se podem acompanhar pacientes com implantes mamários há mais de 20 anos e sem qualquer problema. Por isso tem se defendido a idéia de acompanhar os pacientes de uma forma mais conservadora.

 ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE

 Alterações de sensibilidade no mamilo ou seio geralmente são temporárias.

AMAMENTAÇÃO

As próteses de mama não interferem na amamentação, são colocadas em um plano sob a glândula mamária. Recomenda-se aguardar pelo menos seis meses após o término da amamentação, antes da realização da mamoplastia de aumento.

ESTRIAS

A colocação de próteses de grande volume em peles de consistência firme, por causar estiramento da pele, pode favorecer o aparecimento ou aumento das estrias. Para evitar, é recomendado o uso de um bom creme hidratante para preparar e cuidar da pele.

PRÓTESE SALINA

São posicionadas as próteses vazias e depois com a seringa cada prótese separadamente vai sendo preenchida com solução salina até chegar aos tamanho desejado. É mais utilizada EUA e Canadá pois nesses países ainda é proibido o uso de silicone gel. Tem o inconveniente de se notar esse liquido quando em movimento, ser mais dura ao toque e ter risco de vazamento. Apresentam um aspecto final mais arredondado e de consistência mais artificial, Há a possibilidade de deflação (vazamento progressivo) com redução do tamanho e assimetria. Não tem uso liberado no Brasil.

CONTRATURA CAPSULAR

É decorrente do próprio organismo da pessoa à prótese, como ocorre a algum “corpo estranho” ao organismo. Não há como prever, mas certos cuidados são tomados no planejamento e realização da cirurgia caso ocorra. Nos casos leves, há medicamentos com eficácia descrita. Nos casos de contratura mais importante, a indicação é troca da prótese para a de poliuretano com mudança do plano de localização da mesma.

ORIENTAÇÕES PRÉ OPERATÓRIAS


Os exames pré operatórios irão variam de acordo com o perfil da paciente, mas em geral incluem algum exame de imagem da mama (mamografia ou ultrassonografia das mamas).
  • Não utilize medicações contendo AAS (Ácido Acetilsalicílico) ou derivados por 2 semanas antes e 1 semana após uma cirurgia mamária.
  • Evite ainda o uso de vitamina E (mais que 600U/dia), vitamina C (mais que 1g/dia), Ginko Biloba, Arnika, Ginseng ou outras ervas medicinais por 1 semana antes da cirurgia. 
  •  Evite ainda o uso de qualquer medicação antiinflamatória ( diclofenano, nimesulida, cetoprofeno, dentre outros ) por 1 semana antes da cirurgia.

     RECUPERAÇÃO E CUIDADOS PÓS OPERATÓRIOS


    A paciente já pode estar andando sozinha pouco tempo após a sua cirurgia de aumento do peito.
    É normal sentir um pequeno desconforto ou dolorimento na região torácica nos primeiros dias após a cirurgia, bem como aumento de sensibilidade ou coceira.
    O sutian (ou cinta) deve ser mantido no primeiro mês. 
    É contra-indicado atividades como levantar, empurrar ou puxar qualquer coisa ou exercer qualquer atividade extenuante ou torção do tronco por um mês. Atividades físicas desportivas devem ser evitadas por pelo menos quatro semanas após a cirurgia.
    É importante seguir todas as instruções de cuidados ao paciente, conforme indicado por seu médico. 
    Depois da mamoplastia de aumento, muitas vezes é possível retornar ao trabalho dentro de poucos dias ou uma semana, dependendo do tipo de atividades que são necessárias em seu trabalho. Porém você não poderá dirigir carros e nem pegar ônibus ou metrô, pois para isso é necessário elevar os braços.



    ORIENTAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS

    •  Evite o sol por 3 meses após a cirurgia, mesmo assim use filtro solar com FPS maior ou igual a 30. Use ainda duas camadas de micropore, nas cicatrizes, por baixo das roupas de banho, caso vá a praia após os 3 meses.  
    • Não troque, molhe ou mexa no curativo até que seja autorizado pelo médico. 
    •  Deverá ser utilizado um sutiã ou cinta recomentada, sem costuras, 24 horas por dia, durante todo o primeiro mês pós – operatório. 
    • Durma de barriga para cima durante todo o primeiro mês.
    • Dormir de barriga para baixo somente após 2 meses, no mínimo.
    • Os braços não devem ser elevados acima dos ombros nas 2 primeiras semanas.
    • Evite dirigir por 2 semanas.
    • Em geral a maioria dos pontos são internos, absorvíveis e não precisam ser retirados. Porém, alguns poucos pontos externos podem ser utilizados.
    • Exercícios envolvendo os membros inferiores podem ser realizados a partir de 1 mês, desde que os membros superiores não sejam forçados.
    • Exercícios que envolvam os membros superiores de forma intensa devem ser realizados somente após o 2º mês pós – operatório.

    domingo, 14 de agosto de 2011

    DEPILAÇÃO A LASER



    Todos os pacientes que realizam qualquer método de epilação poderiam ser candidatos ao tratamento de epilação a Laser, mas principalmente a aqueles com irritação de pele, pêlos encravados, manchas e queimaduras. Pode ser realizada a remoção de pêlos indesejados em qualquer parte do corpo.  É contra-indicado na gestação.

    O conceito básico do laser se baseia na emissão de uma onda de energia preparada de forma que ela atinja um alvo específico. No caso da do laser para remoção de pêlos o alvo é a melanina encontrada no pêlo e no 1/3 superior do epitélio folicular. A energia emitida é absorvida pelo pigmento localizado próxima à raiz do pêlo, numa fração de segundos, tempo suficiente para destruir a raiz, impedindo-a de voltar a crescer.


    Existem diversos tipos de laser, porém o laser de diodo mostrou-se o mais eficiente na remoção de pêlos em longo prazo. Como o laser de diodo utiliza a melanina como pigmento-alvo, esse tipo de tratamento não é resolutivo no caso de pêlos brancos.

    Os pêlos crescem em ciclos repetitivos e cada folículo piloso tem um ritmo de crescimento independente de outros folículos. De forma genérica, os ciclos da face, axila e virilha são mais curtos que o de pernas e dorso. Como nem sempre os pêlos estão na fase desejada (anágena), são necessárias algumas sessões para se atingir um resultado significativo.


    A diferença já pode ser observada nas primeiras aplicações, variando de acordo com o tipo de pêlo, de pele e da região tratada. Os melhores resultados são obtidos em peles claras e pêlos escuros e grossos.
    O bronzeamento da pele diminui a eficácia do tratamento, dependendo do aparelho utilizado. Da mesma forma, pêlos loiros e ruivos por conter uma menor quantidade de melanina, também não respondem bem ao tratamento, necessitando de um maior número de sessões.

    São relevantes para qualquer tratamento a laser, histórias pregressas de herpes simples, distúrbios hormonais, quelóide, vitiligo, psoríase e líquen plano; bem como o uso de corticóides, ácidos e isotretinoína (roacutan) recentes.

    Recomendamos aos pacientes que evitem o sol e usem fotoproteção diária, durante todo o tratamento. Todos os pacientes devem também evitar uso de métodos depilatórios de tração como cera, pinça e eletrólise por pelo menos 3-5 semanas antes. Está liberada a raspagem com lâmina e uso de cremes depilatórios. No dia do tratamento ou dia anterior, depilar com gilete a área que se deseja aplicar.  Imediatamente após o tratamento a pele pode ficar pouco avermelhada, o que costuma regredir em poucas horas. Os pêlos podem não cair imediatamente. Eles começam a cair gradativamente em cerca de 5 a 10 dias. Podem se formar "casquinhas superficiais" que não devem ser arrancadas para que não fique cicatriz ou manchas.

    Se feito de forma correta, é possível conseguir uma redução de mais de 90% dos pêlos durante o tratamento com cerca de seis sessões realizadas dentro de um intervalo de 1 a 2 meses.



     O tratamento a laser pode causar um pequeno desconforto. Como certas áreas do corpo são mais sensíveis do que outras, algumas vezes, são aconselháveis o uso de cremes anestésicos. A sensação difere de paciente para paciente e de acordo com sua sensibilidade. Normalmente técnicas de resfriamento local e pomadas anestésicas são eficazes

    Considerando-se que a paciente necessita de poucas sessões e que os resultados são a médio e longo prazo, a depilação a laser representa o melhor custo-beneficio.




    A PARTIR DO MÊS DE SETEMBRO, O ESPAÇO MÉDICO INTEGRADO COMEÇARÁ A OFERECER O TRATAMENTO DE DEPILAÇÃO A LASER. MARQUE SUA AVALIAÇÃO!!!







    domingo, 24 de julho de 2011

    CONCEITO CLÁSSICO DE BELEZA DO ABDOME FEMININO

    O que é bonito? O que é belo?
    Na cirurgia plástica, é importante estabelecer o que é bonito. Através dos princípios de beleza é que se pode planejar o ato cirúrgico de acordo com as alterações estéticas e funcionais com o objetivo de criar ou reconstruir a beleza natural.




    As saliências e depressões junto à luz, com seus brilhos, pontos de reflexão e sombras dão a beleza artística do abdome. São as saliências: rebordos costais, músculos reto abdominais, cristas ilíacas, púbis e porção suprapúbica. As depressões: linha mediana supraumbilical, umbigo, os “gominhos dos músculos reto abdominais”, fossas ilíacas e arcadas semilunares. Apesar das fotos abaixo serem de abdome masculino, conseguem ilustrar bem os pontos de referência citados.


    A pele é apenas uma cobertura do relevo formado pelo panículo adiposo e músculos.



    O contorno feminino se reconhece e identifica como uma concavidade sob a caixa torácica que muda para concavidade na região dos quadris e coxas. O abdome feminino deve ser côncavo no epigástrio com uma transição lisa para o abdome inferior convexo .

    O abdome inferior em visão frontal dá uma sensação de lira, devido à convexidade formada pela elevação suprapúbica, paraumbilicais e supraumbilicais dos músculos reto abdominais; contornadas pelas fossas ilíacas e arcadas semilunares.


    As alterações constitucionais do esqueleto, da bacia e do tórax, bem como as inserções musculares são os determinantes na forma da cintura e relevos musculares do abdome. Uma maior lordose lombar, por exemplo, tende a projetar o abdome para a frente, e os glúteos para trás. A lipoaspiração de dorso é uma grande aliada para ressaltar o contorno glúteo.

    A gestação altera a posição dos músculos e aponeurose da parede abdominal, além de alargar o diâmetro dos arcos costais e bacia. Além disso, pode acentuar a lordose. Isso também de reflete na função, pois algumas pacientes experimentam a seguinte sintomatologia pós gestação: dor lombar baixa, constipação intestinal, dor nas panturrilhas e formigamento nas plantas dos pés.

    O estiramento da aponeurose e seu enfraquecimento, geralmente por aumento da pressão intra abdominal formam a chamada diástase dos músculos reto abdominais predispõe à formação de hérnias da parede abdominal nessa localização. Essa diástase aumenta a globosidade anterior e projeta a porção inferior da lira citada anteriormente. Pode ainda causar projeções na região acima do umbigo e aplainamento dele, além do surgimento de hérnias umbilicais.
    O estiramento e diástase dos músculos oblíquos apagam as linhas semilunares e aumenta o abdome lateral. Tudo isso contribuiu para uma perda da cintura.

     A lipoaspiração através da lipoescultura atua na melhora desse contorno e ressaltando os pontos de luz, sombra e reflexão; porém não consegue solucionar os problemas musculares e excesso de pele. É quando a abdominoplastia se faz presente.


    Baseados em conceitos como esses, é que a verdadeira cirurgia plástica se faz presente. E sempre lembrando que beleza e função andam juntos!


    ABDOMINOPLASTIA



    Quando há importante flacidez de pele abdominal, a lipoaspiração não é capaz de resolver problema de contorno corporal. É necessária pelo menos a retirada de pele para que se faça um belo contorno corporal. 

    Na abdominoplastia (ou dermolipectomia abdominal) procuramos harmonizar o contorno corporal através de manobras como recomposição da musculatura da parede abdominal e da retirada de pele e gordura.



    Existem diversos desenhos de cicatriz de abdominoplastia, sendo eles indicados de acordo com a necessidade (desde uma cicatriz como a da cesárea, uma cicatriz mais extensa horizontal e até uma combinação de cicatriz horizontal com a mediana). A cicatriz horizontal deve ser programada para ficar dentro da marcação do biquíni e assim devidamente escondida inclusive sobre vestes de banho. Pode ser necessária uma cicatriz ao redor do umbigo, que quando bem feita depois de um tempo fica quase imperceptível.


     Geralmente, os pacientes chegam ao consultório com queixas de acúmulo de gordura, flacidez cutânea, estrias abdominais causadas por distensão progressiva da pele (obesidade, gestação, ciclo engorda-emagrece), hérnias da parede abdominal e pós emagrecimento importante como o pela cirurgia bariátrica. A redução da atividade física é também uma causa de hipotonia muscular, manifestada pela flacidez, aumento de volume abdominal e até ptose, com aparência de abdome em avental. 

     

    A extensão da cicatriz irá variar de acordo com o grau e flacidez e a quantidade de pele que se pretende retirar. Portanto, temos variantes da abdominoplastia clássica, como o miniabdome. No miniabdome, consegue-se tratar muito bem a flacidez infraumbibilcal, e a paciente precisa ter pouca ou nenhuma flacidez supra umbilical para que o resultado seja bem sucedido.


    Pode também ser associada com a lipoaspiração de flancos e dorso, que conferem uma cintura mais fina e um contorno mais glamuroso. 
    É possível ainda, em casos selecionados, o uso da pele em excesso supraumbilical para preencher e ajudar a dar um formato mais gracioso à mama, técnica chamada de abdominoplastia invertida. 

    Dessa forma, a abdominoplastia oferece diversas vantagens na prática:
    - única forma de eliminar as estrias, principalmente as infra umbilicais,
    - poder ter a opção de voltar a usar um biquíni, sem ter vergonha da flacidez de pele,
    - ter uma cintura mais bem definida,
    - nos casos de estiramento das estruturas musculares e aponeuróticas da parede abdominal, oferece ainda um realinhamento e até melhora dos hábitos inestinais,
    - correção de possíveis hérnias da parede abdominal.


    Lembrando que não é uma cirurgia de emagrecimento. O importante não é o que sai e sim o que fica e como fica. A paciente pode ir retornando às suas atividades normais poucas semanas. A dermolipectomia não impede a paciente de engravidar. É uma cirurgia que raramente complica quando realizada dentro de critérios técnicos.

    sábado, 2 de julho de 2011

    LIPOASPIRAÇÃO? LIPOESCULTURA? HPLA? HIDROLIPOASPIRAÇÃO? MINILIPO? QUAL A DIFERENÇA?

    Lipoplastia é o termo usado de forma genérica para o tratamento da gordura subcutânea com finalidade estética. Lipoaspiração é o nome dado à intervenção cirúrgica onde se aspira os excessos gordurosos do contorno corporal. Lipoescultura é a técnica em que se realiza tanto a aspiração quanto a injeção de gordura em diferentes locais visando uma melhora do contorno corporal.
    Ao francês Yves Gerard Illouz é dado o título de pai da lipoaspiração. Muito já avançou, mas os princípios preconizados por ele ainda são utilizados: solução hipotônica para facilitar a aspiração e diminuir o sangramento, cânulas rombas com orifícios laterais, túneis nos tecidos gordurosos, incisões pequenas em lugares pouco visíveis.



    HLPA se refere à hidrolipoaspiração, o que na verdade é uma estratégia de lipoaspiração. A lipoaspiração pode ser realizada pela técnica tumescente (ou intumescente) onde se injeta uma solução antes de fazer a aspiração da gordura, ou pela técnica seca, onde se aspira diretamente com a cânula. Foi demonstrado por estudos como o de Klein e Samdal, que na técnica tumescente, para cada 1000 ml de gordura aspirada podemos encontrar cerca de 9,7ml de sangue. Na técnica seca o percentual pode chegar a 30-40% de sangue no volume aspirado.

    De acordo com a técnica tumescente (também chamada úmida), é injetado uma solução fisiológica com adrenalina bem diluída e dependendo do cirurgião, uma associação com anestésico local como a xilocaína. Com a injeção dessa solução, provoca-se a hidrodissecção da gordura. Com a formação dos túneis em diferentes níveis do subcutâneo é possível a remoção de coleção de gorduras e correção de irregularidades do contorno.



    A gordura injetada deve passar por um tratamento de forma a retirar resíduos celulares e de sangue por exemplo. São feitas enxertia com filetes ou túneis de no máximo 3mm de diâmetro para que se promova a neovascularização. Com isso, podemos tratar depressões superficiais, depressões de celulite, sulcos, determinadas rugas e cicatrizes deprimidas. Não necessariamente tudo que se injeta procurando através da lipoenxertia “faz a pega”. O que se mantém do resultado é um somatório da quantidade de fibrose induzida e número de adipócitos viáveis. Esse último depende também do local anatômico, mobilidade e vascularização da área receptora. Claro que eventuais doenças de base também podem interferir.



    A lipoaspiração não pode ser encarada como um método de emagrecimento. Ela serve para tratamento de gordura localizada – aquelas que teimam em continuar a despeito de dieta, exercícios e emagrecimento. São exemplos de áreas a serem tratadas: papadas, culotes, glúteos, cintura, flancos (chamados "pneuzinhos"), coxas, nádegas, pernas, joelhos, tornozelos, braços, costas, e pescoço. Deve-se ainda, observar as condições de contração da pele para acomodação do novo volume tecidual. Cada região do corpo responde com uma capacidade de contração diferente, além da variabilidade de capacidade de contração cutânea de cada indivíduo.



    Já no segundo dia após o procedimento, a paciente pode ir retornando aos poucos às suas atividades diárias desde que se sinta capaz e que use a cinta compressiva. Essa deve ser usada por pelo menos 30 dias no pós operatório. Geralmente o retorno às atividades habituais ocorre entre o segundo e o décimo dia. Cuidados devem ser tomados como observar se há dobra de cinta marcando a pele, pois isso pode causar marcas definitivas.O "inchaço" é normal e cerca de 80% regride nos primeiros 30 dias. O resultado definitivo podemos observar entre os 3 e 6 meses de pós operatório.



    Houve uma banalização dos procedimentos de cirurgia plástica. A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico e deve ser tratado com toda a seriedade que merece. Existem inclusive normas do Conselho Federal de Medicina e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, específicas sobre a lipoaspiração. O objetivo é evitar práticas inconseqüentes, como por exemplo, lipoaspiração em consultório ou sem um anestesista.
    Há um limite de retirada de até 5% do peso corporal para a lipoaspiração seca e até 7% do peso corporal para a lipoaspiração úmida. Esses valores podem ser removidos de até 40% da extensão do corpo. É obrigatório que a clínica / hospital onde for realizado o procedimento, disponha de UTI e convênios com bancos de sangue.


    quarta-feira, 29 de junho de 2011

    O QUE É CARBOXITERAPIA?


    A carboxiterapia consiste em uma técnica de aplicação de CO2 (gás carbônico - um gás exalado fisiologicamente na respiração) de altíssima pureza sob a pele, com resultados efetivos nos tratamentos de flacidez, celulite, estrias, calvície, rugas palpebrais e olheiras, necroses cutâneas, algumas cicatrizes inestéticas, estímulo cicatrização de feridas, etc. Há ainda descrições de seu uso no tratamento de arteriopatias, flebopatia, úlceras vasculares e psoríase.
    O CO2 utilizado com objetivo medicinal é um gás inodoro não tóxico, não embólico e, portanto, se utilizado corretamente é isento de complicações. A carboxiterapia é um método antigo, já usado desde o início do século XX em lesões vasculares, com resultados mais que satisfatórios. Iniciou-se então a carboxiterapia em 1932 na estação termal de Royat na França, para o tratamento de arteriopatia obliterantes,
    Diversos estudos demonstraram a melhora de parâmetros locais da circulação, elasticidade cutânea e redução da adiposidade localizada.
    O gás carbônico é um gás atóxico, não embólico e presente no metabolismo tissular. Ele atua na microcirculação vascular do tecido conjuntivo, promovendo vasodilatação e aumento da drenagem veno-linfática.
    O mecanismo de ação baseia-se em: (1) Vasodilatação arteriolar, pois o CO2 age diretamente sobre o músculo da parede do vaso, causado relaxamento e vasodilatação; (2) Neoangiogênese local; (3)Efeito Bohr, causando uma hiperoxigenação reativa à presença do CO2 local; (4)  Ativação de receptores por hiperdistensão do tecido celular subcutâneo e lipólise mecânica direta.

    ESTRIAS
    É onde vemos um dos melhores efeitos estéticos da carboxiterapia. Recomenda-se que as aplicações sejam a cada 15-21 dias, com efeito duradouro, pois estimula a “neocicatrização” da estria. Diminui de espessura e vai assemelhando à tonalidade corporal. A aplicação é feita no trajeto da estria, com baixo fluxo.


    FLACIDEZ
    Há uma melhora da elasticidade cutânea por aumento e melhora da distribuição do colágeno. Tal constatação está relacionada à melhora da perfusão cutânea. Há que se lembrar que a produção de colágeno se dá em 30-40 dias, por isso o resultado não é imediato. A aplicação é um pouco mais profunda que na estria, apesar de ainda superficial, no trajeto da retração cutânea desejada.

    CELULITE (PEFE)
    A celulite está relacionada a um aumento da viscosidade do interstício e dificuldade de trocas entre o microcírculo vascular e o adipócito. A injeção local de CO2 leva à melhora das vascularização, incrementa o metabolismo celular predispodondo à lipólise e ainda pode “afrouxar e até romper” mecanicamente as traves fibrosas responsável pelo efeito casca de laranja. Por isso a aplicação é profunda e com fluxo maior. Necessita de uma freqüência de aplicações de cerca de 2 vezes por semana.


    GORDURA LOCALIZADA
    A ação se dá através da quebra mecânica e aumento do metabilismo local. Necessita de uma freqüência de aplicações de pelo menos 2 vezes por semana. O nível de aplicação é mais profundo, bem a nível de subcutâneo, com um fluxo e volume maiores.

    OLHEIRAS
    Atua diretamente na vascularização local, melhorando-a. Ainda, estimula a retração cutânea. É eficaz também como adjuvante no tratamento de finas rugas superficiais perioculares. O protocolo de uso é de 1 vez ao mês. Se feito com uma freqüência maior, pode ser lesivo, aumentando a flacidez local.

    Devido a todos os mecanismos e efeitos já citados, a carboxiterapia tem sido cada vez mais freqüentemente aplicada. Há relatos inclusive de regressão de áreas de necrose cutânea pós cirurgia plástica em face e abdome, quando utilizadas precocemente. E ainda, adjuvante quando usada em associação a outros métodos como ultrassom superficial e lipoaspiração.

    Por se tratar de tipo de gás já produzido no próprio organismo, não há relato de reações alérgicas. As contra-indicações são por alterações de coagulação ou intolerância pessoal, como o medo de agulhas. A sensação experimentada durante a aplicação bem feita é a de calor e/ou leve ardor local ou dependendo do caso, o descolamento. Pode ser sentido prurido enfisema subcutâneo (descrito por algumas pacientes como “flofe”) no local da aplicação. Pode também ser visto um eritema (vermelhidão) próximo à região tratada. Todos transitórios e que são um reflexo da ação ao melhorar a vascularização, drenagem venolinfática e estimular a cicatrização. Inexiste qualquer restrição após o tratamento.



    Como existem diversas variáveis como o local, profundidade, fluxo e volume aplicados; de acordo com o objetivo do tratamento, é necessário que se procure um profissional experiente e com excelente formação para fazê-lo. Deve-se ter cuidado, pois existem muitas ofertas com pouco conhecimento da amplitude do assunto.


    A carboxiterapia é um procedimento médico.

    sábado, 18 de junho de 2011

    CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA LANÇA NORMAS DE SEGURANÇA PARA CIRURGIA PLÁSTICA

    A cirurgia plástica é uma especialidade cirúrgica que deve ser encarada com seriedade, que pode proporcionar excelentes resultados, tanto nas cirurgias estéticas quanto nas reparadoras. A resolução do CFM 1.621/01 estabeleceu que a cirurgia plástica deve ser exercida por médico devidamente qualificado, utilizando técnicas habituais reconhecidas cientificamente.  Essa qualificação envolve 6 anos de faculdade de medicina, mais 2 ou 3 anos de especialização em cirurgia geral somados a 3 anos de especialização em cirurgia plástica. Ou seja, são pelo menos 11 anos de formação para estar minimamente habilitado. Uma vez que se termine a especialização, ainda é necessária a realização de uma prova que é feita pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que avalia os conhecimentos e condutas para saber se está realmente habilitado para o exercício da profissão. Uma vez que se tenha o tão sonhado Título de Especialista, o profissional necessita continuar fazendo cursos, congressos, simpósios e estar sempre se atualizando para manter o Título.

    Exercer a medicina é uma responsabilidade constante. Precisamos, o médico e o paciente, ter a consciência da complexidade de uma cirurgia plástica. Por isso a necessidade de um criterioso preparo pré-operatório. O paciente também precisa se comprometer com o conhecimento e cumprimento de todas as orientações pós-operatórias. 

    Médicos não especializados têm se “aventurado” na área, arriscando não só a vida do paciente como a própria vida profissional.  

     “É uma imprudência o profissional não qualificado e não adequadamente habilitado presumir que é capaz de fazer o mesmo que outro que estudou, no mínimo mais cinco anos na área para aperfeiçoar as técnicas e condutas” (Dr. Carlos Alberto Jaimovich – Membro titular da SBCP e da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CFM).

    De acordo com a resolução do CFM, “não se pode prometer resultados ou garantir o sucesso do tratamento, devendo sempre o médico informar ao paciente de forma clara os benefícios e os riscos de cada procedimento”.

    A finalidade da cirurgia plástica é trazer benefício à saúde do paciente, seja física, psicológica ou social e o objetivo constitui uma obrigação de meio e não de fim ou resultado.

    domingo, 12 de junho de 2011

    TOXINA BOTULÍNICA

    DIGA ADEUS ÀS RUGAS!!!








    O nome "botox" é uma marca comercial. Na verdade o composto deve ser chamado de Toxina Botulínica tipo A, derivada do Clostridium botulinum. Antes, um veneno letal e hoje domado para a nossa beleza.

    Ele pode ser indicado para utilização em qualquer situação onde se deseja uma paralisia flácida. Exemplos que podem ser citados: estrabismo, blefaroespasmo, quadros espásticos após AVC ou paralisia cerebral, relaxamento da hiperfunção de esfíncteres (anal, vesical, esofágico), hipersecreção de glândulas como as sudoríparas, enxaquecas tensionais... etc.


    A utilização mais popular é a do tratamento de rugas dinâmicas, ou seja, rugas decorrentes da movimentação muscular. O resultado é temporário, conseguindo atenuação e até desaparecimento das marcas de expressão causando o tão desejado rejuvenescimento facial.


    Existem diversos laboratórios fabricantes da toxina botulínica para uso médico, dentre os quais o próprio Botox , o Dysport, Xeomim  e o Prosigne. A principal diferença entre as marcas, é o grau de pureza do produto. Todos tem uma durabilidade de resultado entre 4 e 6 meses.


    As possibilidades dentro da mímica facial são muitas: rugas frontais, rugas glabelares, ptose da ponta nasal, rugas periorbitárias, elevação das sombrancelhas, simetrização da altura das sombrancelhas, paralisia facial, rugas do dorso nasal, rugas peribucais, sorriso gengival e onde mais se possa imaginar.


    A hiperhidrose palmar, axilar e plantar também podem ser tratadas de forma muitíssimo satisfatória com o botox, com menor indicidência da indesejada sudorese compensatória e sem um procedimento cirúrgico.


    Entre as contra-indicações, vale a pena citar: coagulopatias ou uso de anticoagulantes (inclui vitamina E, ginkgo biloba e AAS-ácido acetil salicílico), uso de quininas (pausa de pelo menos 2 semanas), pacientes com intolerância a agulhas, uso de aminoglicosídeos (diminuem o tempo de duração da toxina), doenças musculares degenerativas, gestantes e lactantes, reação infecciosa ou inflamatória na região a ser tratada, hipersensibilidade a algum componente da fórmula. Nota-se, que a maioria das contra-indicações são temporárias, basta ter pouco mais de paciência para usufruir desse benefício tecnológico.
    Os cuidados após o procedimento, incluem: evitar manipulação excessiva da musculatura e evitar deitar nas 4 horas seguintes. 






    Deve-se sempre procurar um profissional capacitado e de bom senso para obter melhores resultados.





    Dra. Ana Carolina Fonseca CRM 5278026-0